Bem vindo

Seja bem-vindo ao blog do coro da Pib Ktá. Leia, discuta, concorde, discorde, comente e aproveite. Expresse suas idéias. Entre para adorar e saia para servir. Que Deus te abençõe.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Repensando o ensaio coral - Dr. Vladimir Silva


Por Vladimir Silva - PhD

Para assegurar a plenitude do processo de ensino-aprendizagem da prática coral é fundamental que a sala de ensaios seja preparada adequadamente. Deve-se cuidar da iluminação e da ventilação, natural e artificial, pois o conforto térmico contribui para o bem-estar do coro. O tratamento acústico do espaço é determinante para o sucesso do trabalho, influenciando na realização do repertório e na sonoridade coral. O espaço físico precisa ser adequado ao tamanho do coro e às atividades que serão desenvolvidas. Cadeiras, armários, mesas, quadros, além de outros equipamentos, tais como pianos, aparelhos de som e televisão, devem ser alocados em lugares estratégicos e acessíveis.

Na sala de ensaio, os cantores devem ter à disposição partituras legíveis e bem editadas, papel em branco, lápis e borracha. Estes recursos materiais podem ser utilizados para registrar as anotações pessoais e as observações do regente. Ao contrário daquilo que comumente ocorre na prática orquestral, coralistas ainda não desenvolveram o hábito de anotar as indicações do regente na partitura. É necessário estimulá-los, explicando-lhes as razões das solicitações ou comentários, fazendo com que eles compreendam o texto poético e musical das obras. Aproveitar cada momento deste encontro de permutas e aquisição de saberes é, portanto, o princípio norteador do fazer pedagógico do regente, porque no ensaio coral ocorre um intenso processo educativo, que é dialógico e fruto da parceria entre os cantores e o regente.

Para que o ensaio se torne significativo, seria interessante substituir, gradualmente, a ineficiente prática da aprendizagem por imitação e repetição, que comumente ocorre quando o cantor reproduz acriticamente aquilo que o regente lhe oferece, por uma forma mais consciente de aquisição do conhecimento, na qual o coralista possa dar uma contribuição mais efetiva e pessoal. O cantor, nesta perspectiva, passaria a agir proativamente, enumerando compassos, marcando respirações, solfejando partes e solucionando, sempre que possível e por conta própria, os problemas rítmicos, melódicos e vocais encontrados no repertório. Estas são iniciativas importantes que deveriam ser estimuladas e incorporadas à práxis cotidiana dos nossos coros. Certamente, os ensaios se tornariam mais instigantes, pois os conteúdos e desafios impostos pelo repertório seriam superados de forma sistemática, metódica, dinâmica, eficaz. 

Recitais e concertos devem ser compreendidos, portanto, como os produtos finais do trabalho desenvolvido ao longo de vários ensaios criteriosamente planejados e organizados. Tais atividades artísticas são ferramentas de avaliação importantes para a consistência da interpretação musical. No entanto, concebê-las como primordiais, como meta e objetivo exclusivos da prática coral, significa transferir o foco de atenção do processo para o produto. Que o ensaio seja, assim, entendido como construção coletiva, contando, em todas as suas etapas, com a colaboração e o engajamento de cantores e regente, favorecendo o crescimento musical, vocal, intelectual, afetivo e emocional de todos.

Vladimir Silva, tenor e regente, é doutor em Regência Coral pela Louisiana State University (EUA). Estudou composição com José Alberto Kaplan; regência com Erick Vasconcelos (Brasil), Gerard Kelgman (Alemanha) e Kenneth Fulton (EUA); e canto com Jasmin Martorell (França) e Lori Bade (EUA). Já regeu vários grupos, dentre os quais o Coral Universitário Gazzi de Sá (UFPB), Madrigal Vox Nostra, Madrigal da UFBA, LSU Chamber Singers, LSU Women’s Chorus, Orleans Chamber Singers, Madrigal da UFPI, Coro em Canto, Camerata Brasílica e Orquestra Sivuca. Além do Brasil, já atuou como regente e solista na Argentina, França, Itália, Áustria e Estados Unidos. Tem participado de festivais de coros e canto lírico, coordenando, julgando, regendo, ministrando palestras e masterclasses.Desde 1993, atua no ensino superior, tendo colaborado com várias universidades estaduais e federais, a exemplo da UFPI, UFBA, UFPB, UFCG, UFG, UFSM, URCA, UEMA, UEPA, UEL, UEPB e UNICAMP. Vladimir Silva tem artigos publicados em diversas revistas especializadas. Atualmente, leciona no curso de Música da UFCG. Mais informações, visite:www.vladimirsilva.com

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Porque as pessoas estão cantando em grupos?

Se perguntarmos a um grupo secular, porque estão juntos, a resposta será: "Somos músicos, gostamos da música, queremos viver da música e ver até onde podemos ir."

Já a resposta de um grupo evangélico poderia ser: "Somos cristãos. Cristo é o centro das nossas vidas e queremos falar dEle por meio da música pois somos músicos."

Quando um grupo secular decide ensaiar, eles somente necessitam de uma ferramenta: a música. Agora, quando um grupo evangélico decide ensaiar, não é necessario somente a música; é necessaria a colaboração total de Deus. Se está preparando alguma coisa que vai ter uma transcendencia divina e não humana. Deus é o primeiro.

O que nos une é Cristo. O nosso companheirismo tem uma qualidade única: que Cristo é o centro do grupo, ou pelo menos deveria ser. Devemos viver um companheirismo cristão com os demais componentes do grupo. Não é uma harmonia baseada em nós mesmos, mas é uma harmonia fundada no centro do grupo: Cristo. O bom relacionamento não está baseado nos atributos pessoais, mas sim na união que temos com Cristo.

Levar um grupo adiante não é uma tarefa fácil. Viver como grupo musical evangélico não é viver numa jaula. É viver em dificuldades, parecidas com as da pessoa que está testificando em seu trabalho.

Abrir a Bíblia juntos, como grupo, é acercar-se mais a Deus, esperando Sua direção. Deus quer ensinar por meio dos mesmos membros e o que serve de edificação para um membro hoje, amanhã servirá para beneficio de outros.

Desta maneira, as reservas espirituais de Deus colocadas em prática, farão aumentar a capacidade de compreensão, ânimo e trabalho do grupo, ou coral.

Estudos realizados nos informam de que a música oferece um acréscimo de 46% de captação da mente humana, sobre a imagem. Isso significa que, em condições normais, qualquer pessoa que assiste a um concerto, terá 46% da sua capacidade mental ativa, predisposta a escutar a música e, por tanto, a receber a mensagem de uma forma notável.

Como cristãos, temos o dever de utilizar sabiamente este 46% de captação disponível. A mente está preparada. Só falta saber chegar até ela e introduzir a mensagem de uma forma correta.

Se você tem o dom da música, deve utiliza-lo para a glória de Deus. Jesus disse antes de subir ao Céu: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho." A ordem de ir à todo o mundo e pregar o evangelho também inclui a música como uma das multiformes estratégias de Deus, e que está de acordo com as necessidades do nosso tempo, sendo que a mensagem do Evangelho deve estar como algo principal, imprescindível e inalterável.
"Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." ( 2° Timoteo 2:15).


Alexandre Reichert Filho
Ex-diretor de "Os Arautos do Rei", radicado nos EUA

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Enquanto o coral cantava...

Enquanto a música enchia o templo,
eu vi o Rei.
Vestido de majestade, coroado de honra,
um cetro de poder e glória na mão.
Ele voltava.

Livre dos sapatos e dos preconceitos,
da doença e da fadiga.
Feliz, como uma criança que se atira
na direção do Pai – depois de uma ausência
que só fez maior o amor e a necessidade
de ver – eu corria no meio da multidão,
que erguia palmas brancas
em saudação Àquele que voltava.
Lá estavam Livingstone, Carey, Bratcher,
Corinto, Miranda Pinto...
Lá estavam os vultos frágeis,
Ana de Ava, Noemi Campelo, Caíta,
Lotie Moon...
Os missionários de todas as raças.
Os grandes que se fizeram pequenos,
os pequenos que a fé tornou gigantes:
Bagby, Taylor, D. Chiquinha,
que eu conheci
quebrando coco babaçu,
para sustento da obra
que eles começaram.
Lá estavam D. Maria e D. Carmen
- um corpo perfeito no lugar daquele
que a lepra deformara.
Lá estavam Darito e os companheiros
de enfermaria que ele levara a Cristo,
livres do balão de oxigênio
e do terrível clima de segregação.
Lá estavam meus amigos cegos,
com olhos enormes de luz
e expectativa;
Meus priminhos mudos, entoando,
mais alto que todos,
o canto de vitória e gratidão.
Livres de grades
e de cadeiras de rodas,
lá estavam muitos que eu conhecera
prisioneiros da doença e do pecado.
Lá estava meu irmão
que Deus levou tão cedo.
Lá estavam os mártires de todas
as épocas, do tempo dos césares
e das cortinas de ferro e de bambu.
Lá estavam homens de pele escura
e alma cor de neve;
índios de brilhantes cabelos,
crianças de todas as raças,
cantando hosanas, como na entrada
triunfal em Jerusalém.
Lá estavam os meninos do Tocantins,
os barqueiros do São Francisco,
a gente do Araguaia,
os colonos da Transamazônica,
que se haviam tornado súditos
do Caminho maior.
Num milagre sem explicação,
a multidão de mil cores,
que entoava hinos em mil línguas
e dialetos,
era absolutamente igual, no sentimento
que fazia de todos
uma só corrente de alegria,
formada por mil elos de amor.

Eu disse que todos estavam lá?
Não sei. Parece-me que havia lacunas
na multidão e no coração do Rei.
Muitos estavam ausentes,
presos a cuidados terrenos,
deixando a escola suprema
para um amanhã inexistente,
oferecendo a Momo um último holocausto,
como se fosse possível
servir a dois senhores,
abraçar o mundo, sem desprezar o Rei.

E foi assim, enquanto o coral cantava,
que pude sentir o quanto amava ao Rei,
o quanto meu coração agradecia,
por estar entre os salvos;
por chamá-lo pelo nome que Madalena usou
quando o reconheceu:
- Voltaste, Raboni! Aleluia!
Bem-vindo sejas, meu Senhor, meu Deus!

Myrtes Mathias
No livro Encontro Marcado (JUERP)

domingo, 1 de maio de 2011

Gosta de ler?

A  MÚSICA  NA  ADORAÇÃO 
Por: Scott Guiley


ÍNDICE
Capítulo  1   A  ADORAÇÃO  É  IMPORTANTE – página 2
Capítulo  2   O  CENTRO  DA  ADORAÇÃO – página 5
Capítulo  3   PREPARANDO-SE  PARA  ADORAR – página 8
Capítulo  4   O  DEUS  DE  MARAVILHAS  ESPANTOSAS – página 12
Capítulo  5   DEUS  PROCURA  OS  VERDADEIROS  ADORADORES – página 18
Capítulo  6   MÚSICA  –  UMA  PARTE  VITAL  NA  ADORAÇÃO – página 21
Capítulo  7   O  QUE  DEVEMOS  CANTAR? – página 24
Capítulo  8   MÚSICA  ESPIRITUAL – página 30
Capítulo  9   DISCERNIMENTO  ESPIRITUAL – página 32
Capítulo 10  OS  INSTRUMENTOS  MUSICAIS  NA  ADORAÇÃO – página 35
SUMÁRIO – página 39
APÊNDICE A  -  MUDANÇAS  NA  ADORAÇÃO  PÚBLICA – página 40



Clique no link abaixo para poder ter acesso a esse livro no formato PDF

segunda-feira, 18 de abril de 2011

1.5 - DE MINISTÉRIO A ESPETÁCULO


O Apóstolo Paulo disse: "E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque teve por fiel, pondo-me no ministério". 1 Timóteo 1:12. Ele se regozijou em ser ministro de Deus. Duvido que haja qualquer chamado na terra tão elevado e importante quanto o do ministrar o Evangelho. Os ministros de Deus são retratados na Bíblia como mensageiros e arautos do Rei, como cooperadores de Deus, como pastores do rebanho, como servos fiéis e mordomos dos mistérios divinos, como embaixadores que rogam aos homens que se reconciliem com Deus. Os ministros de Deus nunca são chamados de artistas. De fato, uma das palavras que talvez descreva mais de perto um artista religioso é a palavra "hipócrita". O hipócrita (de acordo com o Dicionário Expositório de Vine) é um ator no palco. 


Mas os "ministros" de nossos dias, muitas vezes parecem se envergonhar do seu chamado. Não estão dispostos a sofrer vergonha por amor de Cristo; eles deixam de lado o vitupério de Cristo, a fim de ganharem a aprovação dos homens. Em vez de pregarem Cristo e a cruz, exibem seus próprios talentos, credencais humanos, realizações carnais, carisma, eloquência e sabedoria. Procuram impressionar os homens com seus espetáculos. Tem pouco desejo de se mostrarem aprovados a Deus. Só ligam para o aplauso da platéia. Como resultado, temos hoje fãs clubes religiosos de pastores, cantores e outros artistas religiosos. 



Juntamente com este pensamento, notamos que algumas igrejas de Deus adotaram o hábito mundano de bater palmas. Eles aplaudem cantores, aplaudem pedindo bis, gritam e vaiam como fanáticos de concerto de rock. Aplaudem quando o pregador diz algo de que se agradam e reagem com satisfação diante de qualquer outra exibição humana de habilidades religiosas. 



Considera-se isto como o alívio desejado das formalidades mortas que geralmente caracterizavam nossos cultos, segundo eles. Vê-se tudo como algo natural – uma expressão espontânea de adoração. Infelizmente, o bater palmas raramente expressa adoração a Deus – é mais uma adaptação da sociedade de auto-admiração do mundo. Uma avaliação honesta mostraria que o ponto central é atenção demais dada ao servo e não ao Mestre. É de admirar que nossa adoração se transforme em espetáculo? 



Para encerrar, quero dizer que a riqueza da nossa adoração é uma boa indicação da riqueza da nossa fé. É triste dizer, que por este padrão, nossa fé é patética – neste momento o nome Icabô está sendo escrito sobre nossas portas, porque a glória de Deus se foi. Que Deus dê a cada um de Seus filhos um espírito de graça e súplica para clamarmos por reavivamento. 





Extraido e adaptado de: A música na adoração - Capítulo 11 - Mudanças na Adoração Pública - Pr Scott Guiley.
Para conferir o artigo completo, acesse o link abaixo

domingo, 17 de abril de 2011

1.4 DE ADORAÇÃO A ENTRETENIMENTO (DIVERSÃO)



Uma terceira mundança ocorrida é aquela que transforma a adoração em diversão ou entretenimento. 


A verdadeira adoração se centraliza em Deus. Na adoração, as almas se curvam maravilhadas e em contemplação de amor diante de Deus. Adoramos o Senhor Deus porque a graça nos ensinou que só Ele é digno – não porque nós vamos "ganhar" algo com ela. 

Por outro lado, a diversão se centraliza no homem e agrada à carne. Se deixarmos de "ganhar algo" com a diversão (entretenimento), reclamamos, ou mudamos de estação, ou pedimos o dinheiro de volta. É por isso que algumas pessoas estão sempre mudando de igreja – estão à procura do excitamento ilusório da diversão. Não aguentam a sã doutrina, por isso preferem diversão à exortação. 

E parece que isto está dando certo! É por esta razão que muitas igrejas crescem "muito rapidamente", simplesmente ao dar ao povo o que ele quer. Se pedem a música contemporânea, então dê a eles. Se pedem um comediante em vez de um pastor, assim seja. Se querem dança e drama, tudo bem. Se querem concertos de "rock", quem somos nós para nos opor? Talvez alguém seja salvo, enquanto ouve cânticos que podem deixar todo mundo surdo. 

Esta é a filosofia de hoje. É tudo muito pragmático: o fim justifica os meios! Se funcionar, então tem que estar certo. E, com certeza, parece funcionar, caso após caso. As pessoas querem se divertir e se lhes dermos diversão (entretenimento), virão. Porque tem o que o povo quer. 

Tantas igrejas hoje fazem seus cultos centralizados na diversão ou entretenimento. Podem até chamar de "adoração", mas o significado mudou. O canto tem como objetivo agradar a carne. O pastor é um "arista" que permeia seu sermão "algodão doce" com estórias, piadas e riso, tendo o cuidado de não ofender os ouvintes. Há pouca oportunidade para uma meditação séria ou adoração real. 





Extraido e adaptado de: A música na adoração - Capítulo 11 - Mudanças na Adoração Pública - Pr Scott Guiley.
Para conferir o artigo completo, acesse o link abaixo

sábado, 16 de abril de 2011

1.3 - DE ADORADORES À PLATÉIA


Outra mudança é em como são vistos os "adoradores". 
Esta é uma mudança sutil – e sem dúvida, há quem negue haver uma distinção real entre congregação e platéia. Talvez seja só uma opinião do autor. A congregação se ajunta tendo como centro do culto o Senhor Jesus Cristo e Sua Palavra. A platéia se reúne para ver e ouvir um espetáculo. Admitimos que a adoração da congregação geralmente é acompanhada do ouvir e ver – mas não é este o caso da platéia que se reúne especificamente para este propósito e fim. A platéia se satisfaz nos atos físicos de ver e ouvir. A congregação de adoradores se satisfaz na contemplação espiritual d’Aquele que é invisível e de ouvir Sua voz no coração. Estar numa platéia exige só que a pessoa vá à reunião, mas, a fim de ser adorador verdadeiro na congregação é exigido uma preparação espiritual anterior. 

É claro que Deus Se reserva à prerrogativa de separar os verdadeiros adoradores daqueles que são simplesmente religiosos, mas uma observação pessoal parece indicar que uma pessoa meramente religiosa "irá à igreja", ao passo que o adorador desejará entrar na manifesta presença de Deus, na igreja. Existe diferença! 



Extraido e adaptado de: A música na adoração - Capítulo 11 - Mudanças na Adoração Pública - Pr Scott Guiley.
Para conferir o artigo completo, acesse o link abaixo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

1.2 - DE TEMPLO A TEATRO



Uma mudança notável que aconteceu nos recentes anos tem a ver com a percepção geral de muita gente em relação ao templo em si. Sabemos que Deus não habita em edifícios feitos por homens – e sabemos também que o povo de Deus pode adorar em qualquer lugar se o espírito deles estiver de acordo com o Espírito Santo de Deus. Podemos adorar entre as quatro paredes de um templo, ou de uma casa ou de um hospital. Podemos adorar enquanto dirigimos o carro, ou sentados num avião ou dentro de um elevador. Às vezes adoramos em cultos ao ar livre. Não é o lugar que santifica o Senhor, é o Senhor quem santifica o lugar. 

Por outro lado, a igreja do Senhor é uma assembléia – e uma assembléia se reúne num lugar específico. Após as primeiras décadas da morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus, os crentes não tinham permissão de construir templos, por isso se reuniram principalmente nas casas ou espaços públicos disponíveis. Após o edito de Milão em 313 d. C., os crentes no império romano receberam a liberdade de adorar e de construir seus próprios templos de adoração. 

O assunto que estamos tratando não é se estes edifícios são bons ou maus. Contudo, antigamente, era comum para um edifício que ia servir de igreja ter uma consagração distinta. Os prédios eram consagrados para o serviço e adoração de Deus. O prédio era uma "expressão" de adoração. Mas, hoje em dia, muitas igrejas já se tornaram lugares onde se pode mostrar os talentos que tem e gloriar-se neles, em vez de usar os talentos para glorificar o nosso Deus que trouxe a salvação ao pecador. Tememos que, na maioria dos casos, o foco esteja perdido, de maneira que saboreamos as coisas do mundo mais do que as de Deus. O foco da adoração deve ser nosso Deus e Salvador e não as pessoas que ficam à frente para cantar, tocar instrumento, pregar ou fazer qualquer outra coisa. O templo da igreja não é um teatro onde alguém faz um papel para chamar a atenção sobre si mesmo. É um lugar consagrado ao Senhor onde podemos dar toda a glória a Ele. 


Extraido e adaptado de: A música na adoração - Capítulo 11 - Mudanças na Adoração Pública - Pr Scott Guiley.
Para conferir o artigo completo, acesse o link abaixo

sábado, 9 de abril de 2011

1.1 - Adoração ou Diversão?


A Ti, ó Deus, fiel e bom Senhor,

Eterno Pai, supremo Benfeitor,

Nós, os Teus servos, vimos dar louvor,
Aleluia! Aleluia!
A Ti, Deus trino, poderoso Deus,
Que estás presente, sempre junto aos Teus,
A ministrar as bênçãos lá dos céus,
Aleluia! Aleluia!
Henry Maxwell Wright (1849-1931)




O Dr. Warren Wiersbe, no livro de sua autoria "Adoração Verdadeira" (Real Worship), observou que depois da metade do século passado algumas mudanças sutis aconteceram nas igrejas: o templo se tornou um teatro, o ministério se tornou um espectáculo, a adoração se transformou em diversão e o aplauso agora é medida de sucesso. Para resumir, a adoração pública atual não é levada mais a sério pela maioria do povo de Deus. Ela se tornou um tempo de brincadeira leviana muito irreverente. 

Estas mudanças não são boas! Pelo contrário! São evidências de uma caída vertiginosa e contínua dos padrões bíblicos! Um emudecer da verdade – mudando a verdade de Deus em mentira! Os crentes devem ter como objetivo principal o agradar e glorificar a Deus, mas muitos, hoje em dia, abraçaram os objetivos humanistas da auto-gratificação e prazer. Um culto "de adoração" bem sucedido é hoje comumente aquele em que seus participantes se sentem bem. Os que assistem também têm que se sentir à vontade, têm que ser entretidos (divertidos). Mas num verdadeiro culto espiritual, o desejo do coração do adorador é cumprido quando é Deus a quem Se agrada! E este deve ser nosso desejo e objetivo. 

Com isto em mente, vamos notar algumas mudanças que estão destruindo os próprios alicerces da adoração pública. Em breve no próximo post.




Extraido e adaptado de: A música na adoração - Capítulo 11 - Mudanças na Adoração Pública - Pr Scott Guiley.
Para conferir o artigo completo, acesse o link abaixo

quarta-feira, 2 de março de 2011

As bem-aventuranças do corista

Bem-aventurados os pontuais e de boa disposição, pois alegrarão o coração do regente.

Bem-aventurados os entusiastas, pois eles removerão as montanhas de indiferença.

Bem-aventurados os leais, pois serão chamados os esteios do coro.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de conhecimentos musicais, pois eles serão fartos.

Bem-aventurados os pacificadores, pois eles elevarão o espírito do coro.

Bem-aventurados os humildes, pois conseguirão o respeito dos outros coristas.

Bem-aventurados os diligentes, pois eles verão o fruto do seu labor.

Bem-aventurados os reverentes, pois elevarão a congregação a Deus.

Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos injuriarem e criticarem e disserem todo mal contra vós, por causa do vosso louvor.

Regozijai-vos e alegrai-vos, pois grande é o vosso galardão nos céus, pois assim mesmo foram criticados os que cantavam antes.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Resgate do Canto Coral e do Ministério de Música


Nelson Bomilcar
comenta a lamentável decadência do serviço musical em sua denominação e que retrata também a própria realidade das demais igrejas evangélicas brasileiras. A situação não é exclusiva dos batistas.

Em nosso país temos a tendência de andar em movimentos pendulares, isto é, de um extremo ao outro. Decididamente equilíbrio não é a palavra favorita dos evangélicos brasileiros. E quando alimentamos nossas opiniões com “supostas” convicções teológicas feitas sem exegeses e hermenêuticas corretas, andamos apenas atrás de “movimentos”, “percepções” ou experiências baseadas em “revelações pessoais” muito questionáveis.
E em nosso contexto então, na área da adoração e música, estas frágeis convicções aportam aqui, ganham espaço e terreno em nosso meio, alimentados pela mídia e que, somados aos conceitos culturalmente importados impregnados em nossas instituições teológicas, cerceiam, inibem e reduzem as possibilidades de usarmos a música e a arte para a expansão do Reino de Deus.
Uma das prejudicadas nestes extremos do pendulo no Brasil foi e tem sido sem dúvida o canto coral, confundido por muitos com o chamado conceito de “música especial”. “Morte a este conceito”, defendem e pregam alguns ministros de louvor, para não deixar o “ego” brilhar e o foco artístico estar sobre pessoas. Mas ninguém fala do “ego” ou o identifica naquele que fica ministrando com a luz e o foco somente nele, em suas “viagens manipulativas” de profetismo, levando o povo a distorções. Parece que aquele ou aquela pessoa está “imune” ao pecado ou ao desejo de roubar a glória de Deus. Falsa e enganosa espiritualidade........

Esse artigo é muito bom. Para o conferir por completo, acesse o link abaixo:

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O Corista e seu status


 Silvio Araujo

Um conjunto coral de igreja possui metas e objetivos como por exemplo, o louvor e a adoração à Senhor, a pregação da Palavra cantada e a propagação da arte e educação musical para maior glória de Deus. O que acontece com frequência, é que os coralistas se esquecem do maior objetivo do Coral na Igreja, que é o de ofertar à Deus e se apegam a pontos meramente materiais. O canto coral pode oferecer prazer e até status a quem o executa, mas é preciso equilíbrio e cuidado quanto à estes sentimentos, direcionando os mesmos à sua experiência de crescimento espiritual, emocional e intelectual.

Classificamos três níveis:

O STATUS SOCIAL: Fazer parte de um grupo que se apresenta bem e tem um lugar de destaque na Igreja é para muitos motivo de orgulho máximo. Sabem que têm um lugar reservado na melhor bancada da congregação, participação garantida em todas as viagens do coro e consideram-se “escolhidos” para cantar. Pessoas que só observam sua participação no coral por esse ângulo, para marcar presença, rever seu nicho social, falar com os amigos e simplesmente cantar, sem se preocupar com sua situação espiritual ou sua função no culto, demonstram ter em mente a Igreja como um clube e o coral apenas uma agremiação recreativa, cultural ou social.

O STATUS ARTÍSTICO: “Nosso coral só canta obras dos grandes mestres", "É o melhor coro que tem por aqui!"... Estas frases podem constar do vocabulário de algum corista menos humilde e revelam a preocupação apenas com o lado artístico do canto coral. Pessoas assim não deveriam cantar em coros de igrejas e sim em casas de espetáculos, onde seus dotes artísticos são revelados para o deleite de uma platéia seleta e onde os aplausos ajudam a fortalecer o ego. É certo que o lado artístico é muitíssimo importante, afinal, trabalhamos com música, mas não é o mais importante!

Por outro lado, desprezar as indicações artístico-musicais no coro é fazer esse trabalho para Deus da forma mais relaxada possível, sem a preocupação de apresentar o melhor para o Senhor. Coros que não dão a necessária atenção e valor ao bom cantar são expostos à crítica e nunca conseguem transmitir plenamente a mensagem de seus hinos, além do que, seus componentes não se sentem motivados ou alegres com seu próprio desempenho.

Talvez essa preocupação excessiva tenha levado alguns coralistas a se tornarem exclusivamente artistas na Casa de Deus. Nada mais que isto.

O STATUS DE ADORADOR: Reconhecer sua responsabilidade e posição de ‘separado para cantar’ e executar seu dom musical da melhor forma possível, dedicando e entregando todo o resultado a Deus, seja talvez a performance mais apresentável do corista adorador. Ele deve saber que é instrumento e portanto deve estar conservado e afinado, pronto para que Deus o utilize.

O corista adorador é humilde e obediente, fiel a Deus e à Igreja e trabalha com o sentimento de conjunto (Nós) e não é exclusivista (o "Eu”) E procura sempre o bem comum (Todos). Para este, o templo não é apenas um lugar de ajuntamento social e sim, um lugar de comunhão, de oferta viva, santa e agradável a Deus, e o estrado do coral no dias da apresentações não é apenas um palco, mas, o lugar que Deus tem lhe confiado para anunciar, exortar, consolar e adorar, pois a música que ele canta fala ao mundo, à Igreja e ao próprio Deus!


"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem."
João 4.23



Para ver esse e outros artigos, acesse o link: http://silvio-araujo.blogspot.com/2009/02/o-corista-e-seu-status.html

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Responsabilidades do Corista


de Myguel Santos e Castro

·         Ser pontual e assíduo  - A hora marcada significa a hora do acontecimento, não a hora de chegada; um grupo repetir para fazer cada vez melhor é benéfico, repetir para os que faltaram atrasa o processo de aprendizagem, e não é justo para os que lá estão;

·         Ser saudável - Ter os cuidados apropriados para que a sua voz esteja nas melhores condições possíveis;

·         Estar atento  - Ouvir à primeira instrução, anotar se for caso disso e que não seja sempre o mesmo corista a entrar ou sair em falso nos ensaios e atuações;

·         Ser inteligente - Aprender o mais rapidamente possível e face à informação(melodia, ritmo, entoação, instruções do maestro, etc.) atuar e responder com eficácia;

·         Dar um pouco de si mesmo - A postura ativa é um sinal de respeito para com o maestro e público; o sorriso o ingrediente necessário para uma sã convivência;

·         Cantar afinado - Ouvir muito bem primeiro a melodia, assinalar pontos de maior complicação e treinar em casa, para que nos ensaios não se perca tempo desnecessário; "Deve ser o tronco de uma árvore e não um ramo!";

·         Cantar com o ritmo certo - Entrando no espírito da peça, canta com as sílabas correctas no tempo correto;

·         Entrar e cortar a tempo - Tem em conta não só a voz do seu naipe, mas uma visão horizontal da peça;

·         Boa entoação - O modo como se canta as vogais e consoantes, deve ser universal no coro;

·         Ter a noção de equilíbrio - A sua voz é muito importante, mas  está num coro, não é solista;

·         Comportar-se - Saber estar nos ensaio e atuações, sabendo que há um tempo para tudo: trabalho é trabalho.;

·         Aspirar a ser e fazer cada vez melhor - Ficar satisfeito com o nível alcançado, mas querer fazer ainda melhor;

·         Vestir-se adequadamente - O público merece a melhor postura, o melhor aspecto individual e coletivo.


Para ver esse e outros artigos, clique no link: http://www.voxlaci.com/responsabilidades.html

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

2. - O que é ser corista?

Unidade:
*Todos num só propósito; cultuar a Deus
*Viver o evangelho dia a dia;
*Evitar rixas e rivalidades; não criticar destrutivamente o regente, os coristas e os instrumentistas;
*Estar pronto para ajudar;
*Mesmo como voluntário, precisamos ser dedicados e consagrados para esse serviço.


Qualidade:
*Cantar com arte, aprimorando o que canta; dando o melhor para Deus;
*Buscar treinamento constante por meio de estudo individual, clínicas de música, aulas de técnica vocal etc.;
*Técnica se adquire com ensaios. Todos precisam ensaiar, sem faltas ou atrasos, e participar com entusiasmo, sem brincadeiras excessivas.


Organização:
*Partituras – zelar pelo material para não estragar, mantendo as pastas organizadas;
*Vestuário –cuidar da aparência, sem chamar atenção;
*Cuidar da saúde – estar sempre bem disposto;
*Saber seu lugar – como entrar, como sair, como levantar, como sentar.


Participação no culto:
*O coro tem, basicamente, duas funções:
*Ele é sacerdote – quando interpreta a mensagem, as necessidades do povo para Deus com hinos de louvor, adoração, consagração;
*Ele é profeta – quando interpreta a mensagem de Deus para o povo com hinos de apelo, edificação, exortação.
*Quando o corista entende estas duas funções, ele muda sua atitude.





veja o artigo completo acessando esse link: http://coraldaieb3.blogspot.com/2009/06/o-que-e-ser-corista-jael-tatagiba-no.html

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

1. - O que é ser corista?

(Jael Tatagiba)

No passado


DEUS ESCOLHEU a tribo de Levi, exclusivamente, para o serviço do templo e , entre os seus membros, foram escolhidos os músicos que deveriam, sob a orientação divina, exercer um ministério específico – o da música – identificado como o louvor e a adoração.


Quais eram as características dos músicos de então?
Eram levitas (I Crônicas 15. 22; 16.4-6). Os cantores eram tidos em alta consideração e até serviam como lideres entre os levitas. O trabalho requeria aptidão e talentos; implicava a participação de muitas pessoas; o ministério representava uma missão; cada pessoa recebia tarefas diferentes conforme a sua capacidade.
Eram escolhidos (I Crôn. 15. 16-19). A Bíblia cita seus nomes; possuíam comprovada habilitação.
Eram consagrados e separados. Viviam exclusivamente, para guiar o povo de Deus na adoração.
Eram obreiros de tempo integral (I CrOn. 9. 33; 16. 37). A tarefa era muito grande e precisavam de muito tempo; tinham vida livre de pecado; gastavam horas de estudo, prática e preparo.
Eram pagos pelo trabalho (Núm. 18.21; Nee. 12. 47). Dependiam do dízimo do povo.
Usavam roupas especificas (I Crôn. 15.27) – linho fino.

Lembrando que a Antiga Aliança exigia todo esse aparato, pelo contexto que se vivia e principalmente pelas ordens ditas pelo Senhor e os lideres da época. Mas, hoje como será vivenciado todas essa práticas? É possível? Tornam-se necessárias? Por quê?

No presente


Com a Nova Aliança, determinadas normas não precisavam mais serem praticadas, como veremos a seguir. Outras, são ordens imutáveis, ou seja, indispensáveis.
Os coros aceitam de bom grado a tarefa de se apresentar semanalmente ou mensalmente (de acordo com a programação da igreja), para apresentar um “sacrifício de louvor” ao Senhor, para liderar a parte musical do culto; para crescer na vida espiritual e comunicar as boas novas por meio da música. Mas será que somos coristas tão dedicados como os levitas no passado? Somos os levitas de hoje? O que falta para nos assemelharmos aos músicos do passado?



Adaptado por Maxwell Borges


Para ver o artigo completo, acesse o link: http://coraldaieb3.blogspot.com/2009/06/o-que-e-ser-corista-jael-tatagiba-no.html

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os dez mandamentos do corista


Por Alexandre Reichert Filho

1. Não permitirás que qualquer outro compromisso interfira com os ensaios do teu coro.

2. Não serás retardatário aos ensaios nem serás a causa de os outros membros do coro se atrasarem.

3. Não tomarás o nome do dirigente do teu coro em vão, pois a critica maldosa destrói o entusiasmo e enfraquece o trabalho do coro.

4. Lembra-te do Dia do Senhor e guarda-o livre, pois nesse dia a tua presença é requerida com o coro no culto de adoração.

5. Honra o teu pastor e seus esforços para que a influência de tua igreja seja forte na comunidade.

6. Não agirás de maneira desordenada durante o ensaio do coro (ou em qualquer outra ocasião).

7. Não cometerás erro ao ler a tua partitura musical, mas te exercitarás em casa nas passagens difíceis.

8. Não estragarás, mutilarás ou manusearás descuidadamente a partitura musical que esteja em tuas mãos.

9. Procurarás não cometer falhas, ao seguir as pequeninas instruções do dirigente do teu coro e prestar-lhe-ás toda a atenção, em todas as ocasiões.

10. Não cobiçarás o coro de nenhuma outra igreja, nem os seus cantores, nem o seu dirigente, nem o seu piano, nem a sua música, nem as suas oportunidades, para que o mesmo, ou o coro do qual fazes parte, não guarde ressentimento contra ti.

Artigo retirado do blog do Silvio Araújo. Para acessar seu blog, acesse o link:

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

OS EFEITOS DA MUSICA NO CÉREBRO

A sensação prazerosa que sentimos ao ouvirmos música está associada diretamente com a liberação de dopamina no cérebro, o mesmo neurotransmissor relacionado ao prazer da alimentação, drogas ou dinheiro.
Segundo uma pesquisa divulgada na revista científica Nature Neuroscience, a dopamina age em nosso corpo reforçando alguns dos nossos comportamentos mais importantes para que assim garantam a nossa sobrevivência, como a alimentação e o sexo, ou pode ainda desempenhar um papel na motivação (recompensa por um esforço ou risco, como em apostas ou uso de drogas), o que não se sabia, no entanto, era como a substância poderia estar envolvida no prazer abstrato, como ouvir música.
Para a pesquisa, foram selecionados dez voluntários, com idades entre 19 a 24 anos, dentre uma lista de 217 que responderam a um anúncio solicitando pessoas que sentiam sinais de extremo prazer ao escutar música, através de aparelhos de diagnóstico por imagens, os cientistas da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, mediram a liberação de dopamina e a atividade do cérebro, ao mesmo tempo que sensores informavam a frequência cardíaca e respiratória dos voluntários, sua temperatura ou sinais de estremecimento de prazer no nível da pele.
Após os testes, os resultados indicaram que a dopamina é liberada antes mesmo do prazer associado à música ouvida, e durante o próprio pico de prazer, ou seja, no auge emocional, na realidade tratam-se de dois processos fisiológicos distintos que envolvem diferentes regiões do cérebro, durante o auge do prazer é ativado o núcleo "accumbens", envolvido na euforia produzida pela ingestão de psicoestimulantes (como a cocaína), antes, no prazer por antecipação, a atividade da dopamina é observada em outra área do cérebro.
Como o esperado, a quantidade de liberação de dopamina no cérebro do indivíduo varia conforme a intensidade da emoção e do prazer que a pessoa está sentindo, em comparação com as medições realizadas ao escutar uma música "neutra" (indiferente aos voluntários).
O estudo ainda nos permite entender o porque da música ser tão explorada e de uma forma bastante eficiente por boa parte da indústria da publicidade e propaganda, ou até mesmo em filmes para induzir estados de humor, como um prazer abstrato, a música contribuiria, graças à dopamina, para um fortalecimento das emoções, ao estimular noções de espera (da próxima nota, de um ritmo preferido), de surpresa e de expectativa.

Portanto, muito cuidado na hora de selecionar as músicas para ouvir, agora que você tem uma noção do impacto que ela exerce no seu cérebro e humor!



Confira esse e outros artigos interessantes no link: http://minilua.com/

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

1. - O Coro Como Fator Musicalizador na Igreja Brasileira

1.3 - A Formação Acedêmica do Regente Influencia no Trabalho do Coro?

[...]
Muitos consideraram a formação acadêmica importante, pois traz mais conhecimento no trabalho, entretanto, mesmo os que realizaram curso formal de música começaram a regência nos seus próprios coros de maneira informal.
Deve-se notar que o processo de educação formal desempenha um papel importante para os regentes não só pela sistematização de um conhecimento que esses já possuíam informalmente, mas, sobretudo, porque a formação acadêmica muitas vezes garante ao regente uma autoridade que eles antes não acreditavam ter.
É importante notar que quando tratamos do tema proposto nessa questão tocamos num ponto delicado. Verifica-se uma atitude preconceituosa da própria comunidade frente à formação musical realizada espontânea e tradicionalmente em suas práticas, pois, se muito frequentemente aqueles que ocupam posição de direção na área musical da igreja tiveram sua educação musical realizada de modo informal na própria comunidade, esses próprios músicos consideram que só a educação formal legitima o trabalho de direção das práticas musicais.
Alguns regentes consideraram a educação formal importante, entretanto pensam que a vivência, em seus próprios coros, dá a possibilidade de se realizar um trabalho musical importante. Nesse caso temos uma exceção àquela atitude preconceituosa.
[...]

Artigo escrito por Regina Célia Lopes Campelo. Confira o artigo completo acessando o link abaixo:


http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/coral_regencia/coro_musicaliza.htm

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

1. - O Coro Como Fator Musicalizador na Igreja Brasileira

1.2 - O Coro Musicaliza?

[...] 
Verifica-se uma concentração em torno da idéia de que o coro musicaliza porque permite aprendizagem de elementos do código musical e, especialmente, a leitura da pauta.
A maioria das pessoas entendem a função educacional do coro como alfabetização musical, exceto àquelas que ressaltam a importância da prática coral no seu aspecto informal. Há regentes que entendem a função musicalizadora do coro como oportunidade de uma vivência musical, criada nas práticas de canto coletivo. Nesse caso, o mais importante não é o conhecimento do código, mas sim, a vivência da prática musical. A preocupação agora é menos com a pauta musical, e mais com a experiência coletiva do cantar afinado e ritmado.

[...]

Artigo escrito por Regina Célia Lopes Campelo. Para ler o artigo completo, acesse o link abaixo:
http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/coral_regencia/coro_musicaliza.htm

domingo, 16 de janeiro de 2011

1. - O Coro Como Fator Musicalizador na Igreja Brasileira


1.1 - Qual a Função do Coro?

[...]
 A maior parte das pessoas pensam que a principal função do coro é “ensinar a Igreja a cantar”. Deve-se notar que essa afirmação possui um duplo sentido. Por um lado, ela indica uma preocupação com a função musicalizadora do coro, mas por outro lado, essa função de “aprendizagem” se submete a uma outra função talvez mais importante que é a do louvor. A idéia dominante é a de que a música serve para louvar a Deus e o coro, a um só tempo, prepara musicalmente a comunidade para o louvor e louva a Deus igualmente.
[...]


Artigo escrito por Regina Célia Lopes Campelo. Você pode conferir o artigo completo acessando o link abaixo:

http://www.musicaeadoracao.com.br/tecnicos/coral_regencia/coro_musicaliza.htm