Bem vindo

Seja bem-vindo ao blog do coro da Pib Ktá. Leia, discuta, concorde, discorde, comente e aproveite. Expresse suas idéias. Entre para adorar e saia para servir. Que Deus te abençõe.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

sábado, 14 de agosto de 2010

A importância do coral

O Coro é o mais antigo dentre os grandes agentes sonoros coletivos. Antigos documentos, encontrados no Egito e na Mesopotâmia, revelam-nos a existência de uma prática coral ligada a cultos religiosos e a danças sagradas. O termo choros possui um sentido bastante amplo e, no decorrer da história, passou por diversos significados. Em sua origem grega, chóros representava um conjunto de aspectos que, somados, iam ao encontro do ideal do antigo drama grego de Ésquilo, Sófocles, e Eurípedes. O conjunto consistia de poesia, canto e dança. O Cristianismo antigo adotou o termo com outro significado, transformando-o no termo latino chorus que significa “o grupo da comunidade que canta”.

Na Bíblia encontramos o canto coletivo em cerimônias, no Templo, ou mesmo nas batalhas onde o coro se colocava à frente do exército. Temos ainda o coro de Davi, I Crônicas 15.19-22, o coro de Salomão, organizado por Davi, I Crônicas 23.5, o coro de Zorobabel organizados após o exílio, com cerca de 200 cantores, Esdras 2.65.  Essas citações e referências comprovam-nos a importância  do canto coral na história do povo de Deus, na história das artes, e ainda na história universal.

Na história universal, o canto coral, como podemos ver, teve grande importância, mobilizou populações, acompanhou momentos importantes da história exercendo um papel ativo como na reforma protestante, no teatro grego e na mudança litúrgica e social, entre outros.

A música coral, na igreja, ocupa um papel relevante de transformação, comunhão, inspiração e edificação. Não podemos dissociá-la, entretanto, de seu caráter artístico, técnico, e estético. Em I Coríntios 14.15 o apóstolo Paulo diz “que fazer, pois? Orarei com espírito, mas também orarei com o entendimento. Cantarei com espírito, mas também cantarei com o entendimento”. Ouço, repetida e comumente, a opinião de que no louvor o que importa não é a técnica, que na igreja não há necessidade de aprimoramento. O apóstolo, entretanto fala do louvor com entendimento, com inteligência, com a alma e o coração, com consciência do que se está fazendo, tanto espiritualmente como intelectualmente.

Preocupa-me muito o que tenho visto, em termos de música coral, não só na PIBRJ como em outras congregações. Por este motivo, escreverei uma série de artigos sobre o assunto, sendo este o primeiro.  Nesta série abordarei os aspectos históricos e técnicos  que podem contribuir para essa prática, tão comumente usada, em nossos cultos e em nossa sociedade.

Foi inesquecível assistir o filme chamado “Mudança de hábito”. Confesso, ainda, que cada vez que o revejo encontro detalhes simples, porém, de extrema importância, para o sucesso de um coro cuja mensagem ultrapassa os muros de uma igreja e atinge toda uma comunidade. Mormente levando-se em conta que isso só acontece a partir do momento em que o coro sofre uma mudança radical com uma nova regente e começa a se preparar intelectualmente para cantar com entendimento, revendo sua postura e seu repertório, dando novas roupagens, sonoridade, estética e consciência artística, no âmbito de uma congregação e da comunidade, detalhes antes sem importância. A partir deste momento acontece o que muitos regentes e coros buscam, atualmente: o êxito de um trabalho que atinge não somente a comunidade interna, mas principalmente a externa. O sucesso está em I Coríntios 14. 15: louvar com espírito, mas também com entendimento sabendo, realmente, porque se canta o que se canta e para quem se canta. O canto coral é tão transformador como é o Evangelho, mas, para tanto, é necessário que atinja o coração humano, como no exemplo citado acima. Irei além. É necessário primeiramente mover-se o coração de quem está envolvido, promovendo-se a atividade. No teatro grego, quando os coros cantavam, a veracidade era tal que causava nos ouvintes, diversos tipos de reação como: alegria, medo, êxtase, pavor.

Se um coro canta mal, desafinado, inseguro, muito alto, uma letra ininteligível, certamente irá causar reações. Esse é um fator que não se pode ignorar. Através da música podem-se despertar diversas sensações. Lembro-me de um concerto que assisti, de um dos melhores coros da nossa cidade. Durante o concerto comecei a sentir um perfume muito forte de rosas e, perto de mim não havia qualquer pessoa com aquela fragrância. Lembrei-me então de estudos comprovados que se podem ter sensações olfativas através do canto.

Nesse ponto cabe uma pergunta aos regentes e aos coristas. Qual a sensação que o seu coro tem causado? E se você é ouvinte, que sensações têm experimentado?

terça-feira, 27 de julho de 2010

O STATUS DE ADORADOR

Reconhecer sua responsabilidade e posição de ‘separado para cantar/tocar’ e executar seu dom musical da melhor forma possível, dedicando e entregando todo o resultado a Deus, seja talvez a performance mais apresentável do corista adorador. Devemos saber que somos instrumentos e portanto devemos estar conservados e afinados, pronto para que Deus nos utilize.

O corista adorador é humilde e obediente, fiel a Deus e à Igreja e trabalha com o sentimento de conjunto (Nós) e não é exclusivista (o "Eu”) E procura sempre o bem comum (Todos). Para este, o templo não é apenas um lugar de ajuntamento social e sim, um lugar de comunhão, de oferta viva, santa e agradável a Deus, e o estrado do coral no dias da apresentações não é apenas um palco, mas, o lugar que Deus tem lhe confiado para anunciar, exortar, consolar e adorar, pois a música que ele canta fala ao mundo, à Igreja e ao próprio Deus!

Veja o artigo completo no link abaixo

Fonte:
http://silvio-araujo.blogspot.com/2009/02/o-corista-e-seu-status.html

sábado, 24 de julho de 2010

Algumas dicas para que você possa cuidar melhor da sua voz

1. Cuidado com o ar condicionado - muitas pessoas são sensíveis ao ar condicionado pois ele pode provocar um ressecamento da mucosa do trato vocal.
2. Evite o pigarro e tosses freqüentes - eles podem facilitar o aparecimento de alterações nas pregas vocais, devido ao grande atrito causado na mucosa.
3. Evite roupas apertadas - algumas roupas pressionam a região do pescoço (gravatas apertadas, golas altas, lenços, etc.) e do abdômen (corpetes, cintas, etc.), limitando a livre movimentação da laringe e do diafragma.
4. Beba água - a ingestão de 2 litros ao dia pode reduzir a viscosidade do muco da laringe.
5. Evite pastilhas refrescantes, principalmente enquanto estiver usando a voz profissionalmente – elas são como anestésicos e podem permitir o abuso vocal.
6. Ingerir maçãs antes de utilizar a voz como atividade profissional é bom devido suas propriedades adstringentes.
7. Mantenha uma boa postura corporal, possibilitando a movimentação da laringe e a projeção adequada da voz.
8. Evite gritar ou falar por muito tempo para não provocar fadiga vocal.
9. Quando fizer uso prolongado de sua voz faça um repouso vocal de pelo menos 30 minutos, para poupar a musculatura fonatória e irrigar as pregas vocais.
10. Faça aquecimento e desaquecimento vocal antes do uso profissional da voz (exercícios obtidos com um fonoaudiólogo ou professor de canto devidamente qualificado) para obter uma melhor projeção vocal sem abusar das pregas vocais.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Qual a importância do coral no culto?

Todos nós sofremos e exercemos influência. Por isso, os grupos sociais se envolvem em fases e "modas" que vêm e vão. Alguns anos atrás, o que predominava na música sacra eram os quartetos. Houve, também, um tempo de ouro para os corais. Atualmente, estamos passando pela fase dos Conjuntos. Infelizmente, junto com esta "nova fase", há um conceito de que Coral é coisa do passado, superada. Quem está sofrendo de forma muito especial com tudo isto, é a liturgia do Culto.

Deus é um Deus de variedade. O que seria da Natureza se todas as flores fossem amarelas? Como seria o mundo se todos os frutos fossem vermelhos? Não queremos dizer que a única música de igreja seja aquela realizada por um Coral. Há lugar para solos, duetos, quartetos, etc. Deus inspirou nos homens diferentes maneiras e métodos para atender as mais diversas situações que a Sua Causa enfrenta na tarefa de levar o Evangelho do Reino a todo o mundo. Entretanto, um Coral tem um importante papel a desempenhar na liturgia do Culto. Na verdade, a atividade do coro deve ser um Ministério. O Ministério da Música no Culto é tão importante quanto o Ministério da Palavra.

A música sensibiliza as emoções e cria nos adoradores uma boa disposição mental para ouvir a Palavra de Deus.


Coral na Igreja não "foi" uma "fase a mais" dentro da música sacra. Ele foi instituído por Deus no passado, deve existir no presente e haverá de continuar pela eternidade sem fim.
Na consagração do Templo que Salomão havia acabado de construir, "o sagrado coro uniu suas vozes com toda espécie de instrumentos musicais, em louvor a Deus. Enquanto as vozes, em harmonia com os instrumentos musicais, ressoavam através do templo e eram levadas pelos ares através de Jerusalém, a nuvem da glória de Deus tomava posse da casa, como outrora havia enchido o tabernáculo". — Ellen G. White, História da Redenção, pág. 194.[1]

Hoje, no Céu, existe um Coral em plena atividade: "Em meio das antífonas do coro celestial, Deus ouve o clamor do mais simples ser humano". — Ellen G. White, Parábolas de Jesus, pág. 174.


Coral não é modismo. E uma instituição criada por Deus que deverá permanecer eternamente com os mesmos objetivos pelo qual foi criada: aproximar a criatura do Criador; [adorá-lO em espírito e verdade; ministrar Sua palavra Eterna; ensinar ao adorador o modo, o princípio, a norma, o estilo musical a ser adotado no culto, de acordo com o momento histórico vivido pela congregação.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Coro Cristão

Nasceu nas catacumbas de Roma com o nome de "Cantochão". Os primeiros cristãos não conheciam uma melodia capaz de expressar suas emoções e seus sentimentos, tão pouco um som que prestasse suas orações. Em 54 d.C, o apóstolo Pedro chegou de Roma trazendo consigo algumas melodias estranhas de triste beleza e casto entuziasmo. Essas canções estavam estritamente ligadas aos cânticos sagrados dos judeus e, somente quando o Imperador Romano Constantino se converteu, a musica cristã conquistou a liberdade.